Crónicas do Tempo e do Espaço - Uluru
“Crónicas do Tempo e do Espaço – Uluru” é um romance gráfico de 158 páginas imaginado e escrito por Marco Fraga da Silva, ilustrado por Matthieu Pereira e colorido por Sofia Pereira. Este livro de banda desenhada é auto conclusivo (mas abre as portas para outras narrativas que serão produzidas no futuro) e conta a estória do jovem Uluru que embarca numa viagem através da ilha-continente da Austrália, tentando emancipar-se do controlo das entidades cibernéticas que o educaram e que cuidam dele. Esta é a estória de como Uluru lida e ultrapassa o luto pela morte de duas pessoas que lhe eram queridas. O álbum a cores é uma narrativa de ficção científica com ênfase nas relações entre os intervenientes e menos nos gadgets e na tecnologia avançada do período retratado – uma época muito posterior a um evento catastrófico que parece ter erradicado todos os humanos do planeta Terra, o que levou ao acionamento de um protocolo de emergência chamado Ixchel; o protocolo é composto por um conjunto de arcas que surgem em vários locais do planeta cuja missão é reintroduzir a espécie humana no ecossistema mundial. Crónicas do Tempo e do Espaço é um universo narrativo que está a ser desenvolvido numa tese teórico-prática de doutoramento em Arte dos Media por Marco Fraga Silva, com a orientação de Manuel José Damásio e Célia Quico. A tese tem como objetivo a criação de um franchise transmedia de ficção especulativa e desenvolver um modelo para a criação de franchises transmedia em Portugal de acordo com as características do mercado nacional. “Uluru” é a primeira grande estória a ser desenvolvida, mas outras narrativas fazem parte do universo narrativo e serão produzidas nos próximos anos: “Leviatã”, “Cabeça de Dragão”, Vidália”, “Limpatudo Lda.”, etc.Para mais informações sobre o projeto e para aceder à versão digital da banda desenhada “Uluru”, em 4 línguas, visitem o site oficial onde podem ler a estória gratuitamente: www.chroniclesoftimenandspace.com A equipa que produziu as versões digitais é composta por 4 elementos: Marco Fraga da Silva (argumentista), natural da ilha do Faial, estudou design gráfico e cinema. Quando deu aulas no Instituto Politécnico de Beja, desenvolveu o gosto pela arte sequencial da banda desenhada e criou um concurso internacional de banda desenhada para os países de língua portuguesa. Atualmente, é aluno de doutoramento e está a desenvolver a tese “Transmedia Storytelling e Worldbuilding Especulativo: Literatura Gráfica e Estratégias Cinematográficas na Construção de um Franchise Transmedial”. Matthieu Pereira (ilustrador), português nascido em França, é um ilustrador de banda desenhada que quer contar histórias através do desenho. Passou por vários ramos da expressão artística em Paris, desde cinema, design gráfico, ilustração e, por fim, banda desenhada. Após terminar os estudos veio para Portugal, onde tem estado a desenvolver a sua arte. Participou em vários concursos e fanzines nacionais. Ficou em segundo lugar no Amadora BD 2018 e venceu o concurso de Odemira em 2019. Desde então tem prosseguido a sua jornada no ramo da BD, criando diversos projetos. Sofia Pereira (colorista) nasceu em Lisboa e é designer gráfica e ilustradora, entusiasta de esboços e contadora de histórias. Estudou Design de Comunicação, mas passou a maior parte do tempo a desenhar desde então. Participou em publicações e fanzines nacionais, produziu bandas desenhadas curtas e autopublicou três livros de ilustração. Flávio Silva (tradutor) é mestre em Literatura Moderna Chinesa pela Universidade de Nanjing e desenvolve, atualmente, uma carreira na área da tradução e interpretação, tendo já traduzido (ou co-traduzido) obras de Huang Fan (mandarim-português), Jonathan Lamy (francês-mandarim) e Susana Cor de Rosa (português-mandarim). Além disso, já venceu diversos prémios literários, entre os quais o 1º prémio do VII Concurso Literário Nacional de Cabeceiras de Basto e o 3º prémio do VIII Concurso Nacional Literário da Trofa. Ambos os seus livros – “A Besta” (2012) e “O Ciclone e a Ilha” (2016) – venceram o primeiro prémio do Concurso Labjovem (Açores) na categoria de literatura. |